Não há "alternativa" caso redução da TSU não seja aprovada
António Costa aguarda a aprovação de Marcelo Rebelo de Sousa relativamente à redução da TSU e diz que não vale a pena fazer antecipações do que possa acontecer.
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Política António Costa
O primeiro-ministro foi questionado hoje sobre a redução da TSU dos patrões, acordada em sede de concertação social como contrapartida à subida do salário mínimo nacional, medida que já se sabe não contar com o apoio parlamentar do Bloco de Esquerda, PCP e do PSD.
Instado a comentar a polémica e a revelar se tem alguma alternativa caso a medida não seja aprovada, António Costa desvalorizou o assunto.
O primeiro-ministro considerou que o Governo apenas está a fazer “o que se comprometeu a fazer” e aguarda "serenamente" por uma decisão do chefe de Estado.
“Hoje mesmo conto que Marcelo possa receber para promulgação o decreto-lei que resulta do acordo de concertação social, e cabe depois a ele pronunciar-se”, disse, considerando que não vale a pena “antecipar-se ao que acontecerá a seguir porque devemos respeitar o funcionamento das instituições”.
“Completámos a nossa parte, honrando os compromissos que assumimos e que provam que valorizamos a concertação social”, disse Costa, fazendo saber que não existe ainda "alternativa" caso a proposta não seja promulgada por Marcelo Rebelo de Sousa.
António Costa marca hoje presença na Altri, empresa com a qual acaba de assinar um contrato de investimento no valor de 125 milhões de euros e que visa a melhoria das florestas nacionais.
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