PS-M quer reforçar poder nas autárquicas e afirmar-se como alternativa
O líder do PS/Madeira, Carlos Pereira, apontou hoje que o reforço do partido nas próximas eleições autárquicas e a demonstração que é alternativa no poder regional são as duas "etapas decisivas" desta força na Região.
© Reuters
Política Madeira
"Temos duas etapas decisivas", declarou o dirigente socialista insular no convívio de Natal dos socialistas madeirenses que decorreu numa unidade na Encumeada, nas serras do concelho da Ribeira Brava.
Carlos Pereira assegurou que a direção do PS-M "está empenhada em garantir mais câmaras, mais juntas e mais vereadores" nas eleições autárquicas que se realizam no próximo ano.
Acrescentou que "esta etapa é decisiva para assegurar a seguinte: demonstrar que o PS é alternativa em 2019 a ser poder regional".
O presidente dos socialistas madeirenses considerou também que "anda tudo um bocadinho com medo" e há "uma estratégia para rebentar com o PS" por parte de algumas personalidades do PSD, opinando ser "um nervoso compreensível".
Sustentou esta observação argumentando que "os deputados do PS [na Assembleia Legislativa da Madeira] estão a ser capazes de demonstrar uma réplica de combate face àquilo que tem sido o fiasco do PSD" no parlamento da Região.
"No plano autárquico há um crescente nervoso miudinho no PSD", complementou, referindo-se ao "desconforto" que o partido da maioria no arquipélago sente face ao trabalho desenvolvido nas autarquias socialistas.
Carlos Pereira destacou que o relacionamento do PS-M com o Estado é "a matéria que mais tem prejudicado e feito urticária ao PSD", porque os responsáveis socialistas têm conseguido negociar e trabalhar em benefício dos interesses da Madeira.
Entre outros aspetos, o líder do PS-M apontou que foi possível assegurar que o Governo da República assumisse "80 milhões de euros para cobrir as questões dos incêndios, divididos em vários mecanismos financeiros".
"Fico à espera é que o Governo Regional e o PS possa aprovar a proposta que o PS vai apresentar para garantir que 20% que faltam", disse.
Insistiu ainda que foi o PS-M que negociou para o Estado se comprometer em pagar metade do custo da construção do novo hospital da região, estimado em 340 milhões de euros.
"É provavelmente a primeira vez na democracia que é consolidado um projeto de interesse comum pago pelo Estado para beneficiar uma Região Autónoma", realçou, exigindo que o Governo Regional "faça o seu trabalho" para garantir que esta unidade de saúde se torne uma realidade.
Carlos Pereira ainda falou do que considera ser "o desnorte" do executivo madeirense liderado pelo social-democrata Miguel Albuquerque, enunciando que não conseguiu cumprir as promessas feitas relativas a um ferry para fazer as ligações marítimas com o continente, a reformulação dos portos da Madeira, viagens áreas mais baratas e a redução dos impostos.
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