"O CDS está a tornar-se num partido radical"
Socialista Porfírio Silva critica o antigo ministro Pedro Mota Soares por misturar partidos como o Bloco e o PCP, tal como faz
© Global Imagens
Política Porfírio Silva
À margem do debate de quinzenal de hoje, quarta-feira, Porfírio Silva analisou o discurso de Pedro Mota Soares para o criticar pela "política de exclusão" que diz praticar.
"Pedro Mota Soares, no Parlamento, há minutos, a misturar os fascistas alemães e franceses, entre outros, com o PCP e o BE em Portugal", começa por dizer, sublinhando que tanto o Bloco de Esquerda como o Partido Comunista "contribuem para a governabilidade do país com as suas propostas e perspectivas para renovar e alargar a democracia representativa".
Estas premissas levam o socialista a considerar que o partido que o ex-ministro representa, o CDS, "está a tornar-se um partido radical" por "ser um partido que se dá mal com a democracia representativa - porque vive mal com a participação activa de todos os partidos parlamentares".
"No sentido de ser um partido que pratica uma lógica de exclusão - querendo empurrar para a "oposição eterna" partidos que representam um milhão de eleitores", sustenta ainda.
Em jeito de conclusão, Porfírio deixa avisos de cautela para com a "radicalização da direita portuguesa". No caso do CDS, diz, "pode ser uma escolha ideológica ou táctica", mas, "em qualquer dos casos, cuidado, o perigo para a saúde da democracia portuguesa é real".
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