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CGD: "António Domingues morreu na praia"

Autarca diz não compreender minimamente as razões que levaram à demissão de António Domingues e, agora, acredita que Paulo Macedo seja a pessoa certa para liderar o destino da Caixa Geral de Depósitos.

CGD: "António Domingues morreu na praia"
Notícias ao Minuto

23:35 - 05/12/16 por João Oliveira

Política Fernando Medina

Devia o Governo ter acautelado melhor a negociação com a administração da Caixa Geral de Depósitos? Fernando Medina acredita que não, dizendo até que “António Domingues morreu na praia” graças a um problema que, diz, “não tem compreensão nenhuma”.

No habitual comentário semanal na antena da TVI24, o autarca diz que “a entrega das declarações [de rendimentos] ao Tribunal Constitucional era um problema só do foro de António Domingues e do resto da administração, não tem qualquer problema para o país”.

Foi desta forma que o socialista encerrou o comentário sobre o banco público, onde inicialmente falou sobre a contratação de Paulo Macedo para gerir a Caixa, uma pessoa que, no seu ver, foi “uma excelente escolha” e que parece ser “a pessoa certa para liderar os destinos da CGD”.

Fernando Medina considera que o antigo ministro da Saúde apresenta forma de concretizar os principais desafios do banco público, sendo eles “organizar uma administração que possa assumir funções e livrar-se desta turbulência; implementar o programa de capitalização da Caixa e implementar algo que faltou durante muitos anos – uma política clara que torne a Caixa num banco público ao serviço do investimento”.

Toda a ‘novela’ que foram as últimas semanas de polémica, diz, foi desnecessário. No entanto, relembra, “começou a arrastar-se desde o tempo do anterior Governo, que negou a necessidade de se fazer uma capitalização”. “Nós chegámos a devolver dinheiro para a capitalização do sistema financeiro porque, alegadamente, todos os bancos estavam bem”, relembra ainda.

Superada toda a turbulência, o fundamental foi a solução encontrada, que diz ser boa, e por boa entenda-se “uma capitalização pública e que mantém o banco 100% público”, ou seja, “retira os ativos negativos, dá o capital necessário para a Caixa funcionar, mas sem lhe tirar o caráter do banco público que a Caixa deve ter”.

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