Santana, a "sorte grande" de Medina e a "prenda de Natal" de Cristas
Pedro Santana Lopes anunciou, numa entrevista dada ao Expresso esta semana, que não se vai candidatar às eleições autárquicas, preferindo levar o seu mandato enquanto provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa até ao fim.
© Global Imagens
Política Autárquicas
Era uma das grandes dúvidas que pairava sobre o PSD, mas foi esclarecida esta semana. Pedro Santana Lopes vai manter-se afastado das eleições autárquicas, continuando com o seu trabalho na Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.
Na ótica de Luís Marques Mendes, esta decisão é a “sorte grande” de Fernando Medina, o presidente da Câmara Municipal de Lisboa.
“Este homem nasceu virado para a lua”, começa por dizer o comentador acerca do autarca, acrescentando que “tem tido a sorte toda, pois não tem nenhum adversário forte nem à Esquerda, nem à Direita”.
No seu habitual comentário de domingo à noite no Jornal de Noite da SIC, Marques Mendes descreveu ainda a decisão de Santana Lopes como uma “prenda de Natal” para Assunção Cristas, a candidata do CDS à maior autarquia do país.
“Quando se lançou achei que era corajoso, embora não tivesse uma grande dose de risco. O risco maior podia ser Santana Lopes e esse risco agora não existe. A jogada dela foi certeira”, explicou o social-democrata.
Quanto ao PSD, o partido está perante uma situação complicada, admite Marques Mendes que descreve esta ‘nega’ de Santana como uma “monumental dor de cabeça” e um “embaraço de todo o tamanho” para o partido.
Agora, afiança o comentador, o PSD só tem três hipóteses. A primeira passa por apoiar Assunção Cristas, o que “nesta altura é uma humilhação, porque fica a ideia que não é por nenhuma convicção, mas sim por ter medo de um mau resultado.
A segunda prende-se com o risco de apresentar um “candidato, digamos, frouxo e isso é uma segunda humilhação” ou então uma terceira hipótese que passará por um “coelho na cartola que pode mudar tudo”.
Independentemente da solução, a verdade é que atualmente a “situação não é fácil e quanto mais tempo demorar a resolver-se pior será”.
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