Vítor Gaspar é "tóxico" e "patologicamente teimoso"
O deputado socialista João Galamba acusou, esta terça-feira, no Parlamento, o ministro das Finanças de não respeitar a Assembleia da República (AR), de ser “patologicamente teimoso” e de ser “tóxico” para Portugal.
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Política Galamba
Numa intervenção acesa na comissão parlamentar de Orçamento, Finanças e Administração Pública, João Galamba começou por dizer que o ministro das Finanças, Vítor Gaspar, “pode falar de forma pausada, mas não é por isso que é menos agressivo ou menos insultuoso”.
O deputado do PS lamentou “o sistemático desrespeito pela AR” e argumentou que “não é enviar [os documentos que envia a Bruxelas] uns minutos antes ao Parlamento que configura respeito pelo parlamento”.
Sugerindo que o Documento de Estratégia Orçamental (DEO), que será ainda hoje apresentado aos deputados, devia passar a chamar-se “documento de balbúrdia orçamental”, João Galamba afirmou que o ministro das Finanças “é, neste momento, tóxico e os portugueses gostavam que se fizesse um ‘swap’ para o tirar daqui”.
“Estou convencido de que era melhor não apresentar DEO nenhum nem orçamento rectificativo nenhum porque tudo aquilo em que toca ou é ilegal ou é tóxico”, lançou Galamba.
O deputado socialista afirmou ainda que não há nenhuma ligação entre o comportamento dos juros e o conteúdo da estratégia orçamental, defendendo que são as intervenções do Banco Central Europeu (BCE) que influenciam a trajectória dos juros da dívida pública.
“Tem de deixar de ser patologicamente teimoso, senhor ministro”, apelou João Galamba, dando como exemplos os casos de Espanha e de Itália.
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