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"É mais provável que as pessoas acordem sossegadas amanhã"

Paulo Portas esteve, esta noite, na TVI a comentar as eleições que ditarão o próximo presidente dos Estados Unidos.

"É mais provável que as pessoas acordem sossegadas amanhã"
Notícias ao Minuto

22:29 - 08/11/16 por Inês André de Figueiredo

Política Paulo Portas

Em dia de eleições presidenciais nos Estados Unidos, Paulo Portas comentou os cenários com que amanhã o mundo se irá deparar e teceu considerações sobre os dois candidatos com mais intenções de votos, mostrando uma clara preferência pela vitória de Hillary Clinton.

Reconhecendo que pretende assistir às eleições pela noite dentro, já que os resultados serão conhecidos em Portugal de madrugada, o ex-líder do CDS-PP frisou que “é mais provável que as pessoas acordem sossegadas amanhã, com a eleição de Hillary Clinton”.

“Mas, pelo sim pelo não, dar uma olhada no meio da noite para ver se a América continuará a ser o que é – se Hillary Ganhar - ou se há um ponto de interrogação – se Donald Trump ganhar -”, é a solução preferencial do político.

Numa análise às diferentes formas de estar e de ver a política no geral, Porta diz ser “evidente” que a forma como Trump e Clinton veem a política externa “não é indiferente”. “Obama, ao contrário do que quer fazer parecer não é um internacionalista, tem uma retórica internacionalistas mas aproximou muito mais a América da velha corrente isolacionista dos Estados Unidos. E, curiosamente, Trump é, de forma caótica, a conclusão desse caminho”, começa por explicar.

Nesta senda, o centrista realça que “Trump isolará a América”, pois acha que é mais relevante “tratar dos problemas dos americanos do que dos outros”, mostrando que “não preza muito a Europa” e que “conhece as fraquezas” do velho continente e a forma como este, por exemplo em termos de segurança, depende dos Estados Unidos.

Já Hillary Clinton é vista por Portas como “uma mulher do vinculo transatlântico”. Uma candidata “muito decidida, determinada e preparada, sobretudo em política externa”, o que a levará a ser mais rápida nas decisões, algo que não aconteceu com Obama na questão da Síria, como relembra o comentador.

“Economicamente, se ela ganhar amanhã, as pessoas acordam com um dólar forte, provavelmente a bolsa terá reação muito positiva e a reserva federal vai aumentar o custo do dinheiro””, salvaguarda.

No mesmo seguimento, Portas explica ainda que há uma espécie de “referendo sobre a globalização”. “Hillary é mais aberta ao comércio externo, a América quer ganhar na globalização. Trump representa uma América mais protecionista e fechada”, conclui.

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