Meteorologia

  • 25 ABRIL 2024
Tempo
17º
MIN 13º MÁX 19º

Audiências com os partidos têm sido "muito proveitosas"

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, disse hoje que as audiências com os partidos sobre o Orçamento do Estado para 2017 têm sido "muito proveitosas", estando agradado com "o somatório de notícias boas" sobre Portugal.

Audiências com os partidos têm sido "muito proveitosas"
Notícias ao Minuto

12:31 - 21/10/16 por Lusa

Política Presidentes

À saída do III congresso internacional do CADIn - Centro de Apoio ao Desenvolvimento Infantil, Marcelo Rebelo de Sousa foi questionado pelos jornalistas sobre a ronda de audiências, que hoje termina, com os partidos com assento parlamentar a propósito do Orçamento do Estado para 2017, caracterizando-as como "reuniões muito proveitosas, muito simpáticas".

"Já é a quarta vez que nos encontramos e portanto a partir de um determinado momento estabelece-se um relacionamento natural, não há nada de patológico nem de grave nem de dramático. Hoje continuam e teremos os terceiros últimos partidos", vincou.

O Presidente da República reiterou a predisposição de "considerar não haver problema nas relações com a União Europeia" a propósito do documento, o que "é uma boa notícia".

"Ontem, aliás tivemos outras boas notícias: um foi o comentário do presidente do Banco Central Europeu sobre a consolidação da banca portuguesa, hoje poderemos ter uma boa notícia que é a posição da agência canadiana. O somatório de notícias boas agrada ao Presidente da República", sublinhou.

Questionado sobre se realmente não está preocupado com a aprovação do orçamento na Assembleia da República, o chefe de Estado disse que vai "esperar até ao fim para ouvir os partidos", mas recordou a posição que repetiu ao longo dos tempos: "era fundamental que houvesse um orçamento de convergência entre a posição portuguesa e a União Europeia".

"Todos os sinais iam no sentido de haver a convergência. Desde que isso ficou claro, nas suas linhas gerais, a meu ver deixou de haver qualquer problema sobre o orçamento para 2017", disse.

Marcelo escusou-se a fazer qualquer comentário sobre aquilo que os responsáveis partidários disseram depois as audiências que tiveram em Belém e sobre a notícia avançada de que o PSD, neste orçamento, vai apresentar propostas ao contrário do que fez no último documento, o Presidente da República respondeu que ainda não tinha o maior partido da oposição, mas que "não se pronuncia sobre as estratégias partidárias porque isso é uma escolha dos partidos".

"Neste momento, sobre o orçamento, o que tinha a dizer já disse antes. Desde que seja possível convergir como houve no orçamento para este ano, seja possível convergir no orçamento para o ano que vem isso significa haver uma ultrapassagem de problemas, de incompreensões entre Portugal e Bruxelas", disse.

Marcelo Rebelo de Sousa recusou voltar a falar da Caixa Geral de Depósitos porque "o que tinha a dizer já disse há quatro meses" e apenas recordou agora.

Questionado pelos jornalistas sobre a tentativa de captura do suspeito de dois homicídios em Aguiar da Beira, o chefe de Estado foi perentório: "nenhum Presidente da República de nenhum país do mundo comentará atuações concretas de polícias num caso específico enquanto está a decorrer uma missão. A comunicação social tem como função ir cobrindo e ir comentando, o Presidente da República não comenta".

Recomendados para si

;
Campo obrigatório