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Miguel Albuquerque apela ao Governo de Costa para "ter juízo"

O presidente do Governo Regional da Madeira apelou hoje ao Governo da República para "ter juízo" e não criar entraves ao crescimento económico, reiterando que a Região tudo fará para não aplicar o imposto sobre o património.

Miguel Albuquerque apela ao Governo de Costa para "ter juízo"
Notícias ao Minuto

22:14 - 13/10/16 por Lusa

Política Madeira

"Quero dizer muito claramente que um dos impostos que a Madeira não vai aplicar e vai fazer todas as diligências no sentido de evitar a sua aplicação é o imposto sobre o património porque é um imposto que vem defraudar o investimento que foi feito", declarou Miguel Albuquerque, na inauguração da primeira agência do Crédito Agrícola na Região.

Miguel Albuquerque criticou que Portugal, "que precisa de crescimento económico", consuma as suas energias a discutir "taxas e impostos" em vez de pensar "os vetores para captação do investimento estrangeiro, para a dinamização e recuperação das entidades financeiras tendo em vista financiar a economia e o setor exportador. Isto é caminhar sobre o gelo".

"Por isso, nós temos é que ter juízo e atuarmos em coerência com aquilo que são os objetivos fundamentais do desenvolvimento do nosso país", sublinhando que, na Madeira, o objetivo é "atrair o investimento, continuar a apoiar os empresários a crescer economicamente e, através desse crescimento, melhorar o rendimento das famílias, os salários e o bem-estar".

O presidente do Conselho Administrativo Executivo da Caixa Agrícola, Licínio Pina, lembrou que a instituição bancária decidiu abrir uma agência num contexto de deterioração da banca.

"Nos últimos cinco anos, a banca portuguesa encerrou 1.400 balcões, dispensou 9.000 empregados, tendo desaparecido três bancos e o reajustamento ainda não está concluído. É neste enquadramento bancário que o Crédito Agrícola vem abrir uma agência no Funchal", observou.

Licínio Pina considerou que "no auge da crise financeira, o Crédito Agrícola comportou-se exemplarmente", revelando que, na instituição, em 2016, "os depósitos não só estabilizaram como estão a crescer 6,5% e o crédito 4,2%".

"Somos dos poucos bancos a operar no território nacional que, no atual contexto, está a crescer", disse.

O presidente do Caixa Agrícola concluiu que a postura da instituição na Região será a mesma que assume em termos nacionais "estar ao lado do investimento produtivo".

"Temos muito gosto em apoiar a agricultura mas estamos, na Madeira, para apoiar todas as iniciativas económicas, agrícolas ou não agrícolas", incluído a área dos seguros, apontou, por seu turno, Carlos Courelas, presidente do Conselho Geral e de Supervisão da Caixa Agrícola.

O presidente da Câmara Municipal do Funchal, Paulo Cafofo, considerou que "a vinda de mais uma instituição bancária é muito importante" para "alavancar a economia" da cidade.

Paulo Cafofo indicou a reabilitação urbana como uma área fundamental para a autarquia, revelando que, no âmbito do projeto "Cidade com Vida", "50 edifícios estão a ser já alvo de reabilitação".

O autarca disse ainda que a câmara criou recentemente o Balcão do Investidor no âmbito do qual foram já registados "800 potenciais investidores".

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