ONU: Santos Silva diz que "não há descontentamento" em relação a UE
O ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, disse hoje em Nova Iorque que "não há descontentamento" do governo português em relação à postura das instituições da União Europeia na campanha para a escolha do secretário-geral da ONU.
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Política Governo
"Quero ser muito claro sobre isso. Criticámos, no devido tempo, aquilo que nos pareceu uma infração nos deveres de neutralidade cometida por altos funcionários da Comissão Europeia. Mas nunca criticámos a Comissão Europeia nem temos nenhuma informação de que tenha tido uma posição de que não fosse a posição de neutralidade que se esperava", disse o ministro depois de António Guterres ter sido aclamado na Assembleia-geral da ONU como novo secretário-geral da organização.
Augusto Santos Silva referia-se à candidatura de Kristalina Georgieva, vice-presidente da Comissão Europeia, que entrou na corrida já no final do processo de seleção, com o apoio da Alemanha e de alguns funcionários da Comissão Europeia.
No primeiro discurso na Assembleia-geral da ONU, após aclamação como 9.º secretário-geral das Nações Unidas, que iniciará funções em 1 de janeiro de 2017, António Guterres repetiu as duas palavras que resumem o que sentiu quando soube da decisão tomada pelo Conselho de Segurança de o indicar para liderar a organização internacional: "gratidão e humildade".
Mas agora juntou-lhe "um profundo sentido de responsabilidade", garantindo que não terá "todas as respostas", nem imporá opiniões.
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