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CDS quer constituir provisões financeiras para investimento florestal

O CDS-PP quer que o Orçamento do Estado (OE) de 2017 -- que deverá ser entregue no parlamento na sexta-feira - integre "provisões financeiras para investimento na floresta", dando o partido o título de Conta de Gestão Florestal (CGF) à iniciativa.

CDS quer constituir provisões financeiras para investimento florestal
Notícias ao Minuto

06:38 - 11/10/16 por Lusa

Política OE2017

Na medida, que será hoje apresentada pelo partido, os centristas propõem "que sejam constituídas voluntariamente" provisões financeiras "pelos sujeitos passivos de IRS ou IRC que se dediquem à atividade silvícola e que sejam deduzidas para efeitos destes impostos".

"Em termos operacionais, cada promotor poderá canalizar 30% das receitas brutas anuais para esta CGF de forma a que, cada euro colocado na CGF, e posteriormente investido na floresta, gere um benefício fiscal", advoga o CDS-PP.

Para este objetivo, realça o CDS-PP, "além da criação da CGF, é necessário alterar o código do IRS, o código do IRC e o Estatuto dos Benefícios Ficais, para que a pretensão desta iniciativa surta o efeito pretendido".

O partido frisa que a iniciativa, a concretizar-se, "poderá ajudar a melhorar e a preservar a floresta e, tão ou mais importante, apoiar a prevenção no combate aos incêndios".

E acrescenta: "Apesar de alguns esforços desenvolvidos nos últimos anos na elaboração de normas de cariz fiscal com impacto no sector, nomeadamente algumas medidas implementadas pelo anterior Governo PSD/CDS em matéria de fiscalidade verde, o enquadramento fiscal vigente pode ser melhorado, através de medidas potenciadoras do investimento num setor estratégico da economia nacional".

O CDS-PP lembra, no projeto de lei que hoje será apresentado, que a floresta portuguesa ocupa aproximadamente 35% do território nacional, sendo a 12.ª maior área florestal da União Europeia.

O Governo, soube-se na segunda-feira, vai reunir-se na quarta-feira na Assembleia da República com os partidos que não integram o Governo, ao abrigo do estatuto da oposição, para lhes apresentar as linhas gerais do OE do próximo ano.

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