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Governo não deve "aplicar de forma acrítica as receitas alheias" do PSD

Socialista considera que os portugueses ainda estão a pagar fracassos do anterior governo.

Governo não deve "aplicar de forma acrítica as receitas alheias" do PSD
Notícias ao Minuto

20:48 - 10/10/16 por Andrea Pinto

Política Zorrinho

Na semana em que o Governo tem de apresentar o Orçamento do Estado para 2017, Carlos Zorrinho defende que Portugal precisa de “inteligência, inovação, criatividade e exploração das características diferenciadoras do país e da sua economia” para atingir as metas que lhe foram traçadas.

Ciente de que o país tem “desvantagens estruturais”, como a localização periférica, o socialista defende que é necessário saber usar o “potencial que possuímos”, nomeadamente na aposta “no desenvolvimento de núcleos de excelência capazes de integrar as cadeias de valor globais [capazes] de reduzir drasticamente esse efeito periferia e gerar novas centralidades”, escreve na Ação Socialista, dando como exemplo as ‘start ups’.

Em relação aos cortes na despesa, constantemente exigidos, Carlos Zorrinho defende que o que "o país precisa não é de fazer cortes cegos que destroem capital social e não resolvem nenhum problema estrutural. Deve antes introduzir alterações de processos, hoje facilitadas pelas novas plataformas tecnológicas de suporte, que permitam disponibilizar melhores serviços públicos, com um balanceamento financeiro mais favorável”.

O socialista chega mesmo a criticar o anterior executivo que considera ter sido “um fracasso que o povo português pagou e continua a pagar com enorme sacrifício”.

“Temos que definir o nosso caminho e não aplicar de forma acrítica as receitas alheias. Vencer em pista própria”, atira. 

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