Jerónimo defende solução governativa que permitiu reposição do feriado
O secretário-geral do PCP saudou hoje a reposição do feriado de 05 de outubro e lembrou o contributo decisivo do PCP para a atual solução governativa liderada pelo PS, que considerou fundamental para a reconquista de direitos dos trabalhadores.
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Política PCP
"Se hoje é um dia de júbilo pelo feriado reconquistado, a passagem do primeiro ano da nova fase da vida política nacional, que a derrota eleitoral da coligação PSD/CDS em 4 de outubro [de 2015] permitiu, é também um momento expressivo que não pode deixar de ser saudado, pelo que tem, este período, de significativo da história e luta da reconquista de outros direitos usurpados no quadro do chamado Programa de Intervenção, que nós, muito justamente, designamos de Pacto de Agressão", disse Jerónimo de Sousa.
"Hoje alguns estão a chegar-se à frente, a dizer que foram eles que descobriram esta solução, mas na noite das eleições - perante um PSD e CDS que não reconheciam a derrota, perante um PS que estava encolhido e com uma ideia de derrota, com o BE esfusiante pelo seu resultado, mas considerando que a direita tinha vencido -, só uma força, o PCP, disse: é possível afastar PSD e o CDS do governo; é preciso uma outra solução política", acrescentou o líder comunista, que falava para centenas de militantes do PCP num comício em Almada.
No discurso que encerrou o comício na Incrível Almadense, Jerónimo de Sousa, a par das muitas críticas que fez à anterior governação PSD/CDS, reiterou também algumas posições políticas do PCP, como a necessidade de renegociação da dívida pública, bem como a necessidade de Portugal sair da moeda única europeia, que considerou ser a única de Portugal poder voltar a ter crescimento económico significativo.
Jerónimo de Sousa lembrou também que a posição do PCP sobre o Orçamento do Estado para 2017 será tomada em função das propostas que forem apresentadas no documento e voltou a defender um "aumento extraordinário de dez euros" para todas as pensões de reforma, assegurando que se trata de uma medida para promover a justiça social.
"O ano passado, o que estávamos a discutir não era a possibilidade de aumento das reformas e pensões; o que estávamos a discutir era a proposta que o PSD e o CDS tinham feito chegar a Bruxelas, para um corte de 500 milhões de euros na Segurança Social", lembrou.
"É um exemplo de que valeu a pena esta solução política [governo do PS com apoio parlamentar do PC e do BE] para os direitos dos trabalhadores e reformados", defendeu Jerónimo de Sousa.
No comício em Almada, Jerónimo de Sousa garantiu ainda que o PCP vai continuar a lutar, entre outras prioridades, por uma política de valorização das pensões mais baixas, contra a precariedade no trabalho, pela revogação de algumas normas da legislação laboral, descongelamento de carreiras, devolução dos direitos dos trabalhadores da administração pública e pela valorização do trabalho.
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