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PSD recorda Shimon Peres como "político e estadista extraordinário"

O PSD recordou o prémio Nobel da Paz Shimon Peres, que morreu hoje aos 93 anos, como "um político e estadista extraordinário", que se situava "apaixonadamente ao centro numa parte do mundo onde os extremismos são frequentes".

PSD recorda Shimon Peres como "político e estadista extraordinário"
Notícias ao Minuto

16:43 - 28/09/16 por Lusa

Política Comunicado

"Morreu Shimon Peres, aos 93 anos de idade. Discípulo de Ben Gurion e o último da geração dos fundadores do Estado do Israel, Shimon Peres foi um político e estadista extraordinário. Acima de tudo, foi um homem sábio", refere o PSD numa nota enviada às redações.

Segundo os sociais-democratas, o pensamento e a ação do ex-presidente de Israel "foram moldados por conceitos sólidos de justiça e moderação".

"Situava-se apaixonadamente ao centro numa parte do mundo onde os extremismos são frequentes", afirma.

O PSD recorda o longo currículo de Shimon Peres: duas vezes primeiro-ministro, ministro da Defesa, dos Negócios Estrangeiros, das Finanças, dos Transportes.

"Shimon Peres foi um patriota à procura da paz. Participou ativamente nos Tratados de Oslo, o primeiro grande passo para a busca da paz com os palestinianos", recorda.

Para os sociais-democratas, a biografia do ex-presidente de Israel "ainda está por fazer e mais proezas políticas e diplomáticas estão certamente por revelar".

"A sua longevidade deixou muitas histórias em Israel. Conta-se que numa discussão com os seus adversários políticos, Shimon Peres terá dito: 'Não se preocupem, não me vou esquecer de morrer'. E nós, Partido Social Democrata de Portugal, nunca esqueceremos Shimon Peres. Obrigada", conclui o mesmo comunicado.

O estadista de 93 anos morreu por volta das 03:00 (01:00 em Lisboa), afirmou o seu médico pessoal, Rafi Walden.

Shimon Peres sofreu um acidente vascular cerebral (AVC) a 13 de setembro e encontrava-se hospitalizado desde então.

Peres era o último sobrevivente da geração dos "pais fundadores" de Israel e ocupou quase todos os mais importantes cargos políticos em Israel: foi ministro de várias pastas em diversos governos, primeiro-ministro interino, primeiro-ministro e Presidente (2007-2014).

Em 1994, foi distinguido com o prémio Nobel da Paz, a par com o então primeiro-ministro israelita, Isaac Rabin e pelo líder palestiniano Yasser Arafat, pelo seu papel na negociação dos acordos de Oslo, assinados em 1993.

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