"Alguém explica o que leva gestores públicos a preterir o SNS?"
João Semedo aplaude a gestão pública dos 'Mirós', mas não entende como é que o Estado escolhe não ficar também com o IMI - Imagens Médicas Integradas, um centro de radiologia.
© Global Imagens
Política João Semedo
João Semedo aplaude a decisão do Estado em ter ficado com a coleção dos quadros de Joan Miró. No entanto, diz não compreender como é que o Estado escolheu não ficar com a tutela do IMI, o centro de radiologia Imagens Médicas Integradas.
“Se o Estado fica – e bem – com a coleçao Miró, porque não fica também com o IMI – uma das maiores e melhores unidades de radiologia do país?”, questiona o deputado nas redes sociais.
O bloquista acrescenta, no entanto, que “o IMI é mais uma ‘sobra’ da falência fraudulenta do BPN/SLN, os seus proprietários acumulam uma pesada dívida ao estado e a outros credores e, claro, estão falidos”.
A tutela do centro de radiologia, diz, ao ser entregue ao Serviço Nacional de Saúde, “daria muito jeito para reduzir em Lisboa o tempo de espera por uma radiografia, uma ecografia, uma TAC ou uma Ressonância”.
Nesta senda, João Semedo questiona-se sobre “o que leva os gestores públicos dos ativos tóxicos do BPN/SLN a preterir o SNS e a preferir negociar com privados?”.
“Já não basta o buraco que os contribuintes estão a pagar e que mais dia menos dia vai ultrapassar os oito mil milhões de euros?”, acrescenta por fim o bloquista.
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