Partidos, CDS avança hoje com proposta para pôr fim a isenção de IMI
Anúncio da intenção tinha sido feito pela líder do partido, na semana passada, no final do debate quinzenal.
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Política Iniciativa
O partido de Assunção Cristas apresenta esta terça-feira um projeto de lei para acabar com a isenção do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) dos partidos políticos. A líder centrista já tinha anunciado, na semana passada no final do debate quinzenal, a intenção de que os partidos deixem de estar isentos do pagamento deste imposto.
“O CDS entende que se deve manter o esforço que os partidos políticos fizeram com o corte de 10% no seu financiamento porque não vemos condições para o fim da austeridade para os portugueses”, frisou Assunção Cristas no debate quinzenal a propósito dos cortes no financiamento dos partidos, ideia com a qual está de acordo.
De acordo com um relatório de contas relativo a 2014, os cinco maiores partidos políticos têm 27,3 milhões de euros. O partido mais rico em imóveis é o PCP, tendo declarado 12,3 milhões de euros. De seguida, está o PS com 7,2 milhões, o PSD com 5,9 milhões, o Bloco de Esquerda com 1,4 milhões e o CDS com 574 mil euros. Estes imóveis dizem respeito a sedes dos partidos.
A isenção de IMI, com a qual o CDS quer acabar, é um benefício concedido aos partidos através da Lei de Financiamento dos Partidos Políticos, segundo a Lei de Financiamento que dita ainda que estão isentos de pagamento do imposto de selo, imposto sobre sucessões e doações, contribuição autárquica sobre o valor tributável dos imóveis ou de parte de imóveis de sua propriedade.
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