Verdes propõem Assembleia Municipal Jovem em Lisboa
O grupo municipal do Partido Ecologista 'Os Verdes' (PEV) vai recomendar à Assembleia Municipal de Lisboa (AML) a criação de uma Assembleia Municipal Jovem, dirigida a jovens do segundo ciclo ao ensino secundário.
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Política Partidos
A recomendação de 'Os Verdes', que vai ser debatida pelos deputados municipais na sessão plenária de terça-feira, propõe a instituição da Assembleia Municipal Jovem de Lisboa em articulação com a Câmara Municipal e os agrupamentos de escolas da cidade.
A par desta iniciativa, o PEV recomenda à AML que "pondere a hipótese de retomar a Assembleia Municipal das Crianças de Lisboa, dirigida à participação dos alunos do 1.º ciclo", à semelhança do que já aconteceu no último mandato (2009/2013) para alunos do quarto ano do concelho.
"Esta Assembleia Municipal Jovem teria como objetivo promover a participação dos jovens na vida local e na sociedade em geral, permitir-lhes um contacto mais próximo com o poder local e sensibilizá-los para as atribuições, competências e funcionamento dos órgãos autárquicos", apontam "Os Verdes".
Para o partido, "seria também um importante contributo para a formação dos jovens, proporcionando-lhes uma melhor compreensão dos seus direitos e deveres enquanto cidadãos".
Considerando que a participação dos jovens é "fundamental para uma sociedade mais participada, mais democrática e inclusiva", o PEV defende que "os jovens possam influenciar e intervir nas decisões e atividades enquanto jovens, e não apenas numa fase posterior da vida".
Na reunião de terça-feira a AML irá debater também uma moção de "Os Verdes", para que a Câmara Municipal "defenda, junto do Governo, a necessidade de manutenção e renovação dos edifícios e equipamentos policiais existentes na cidade de Lisboa".
O texto aponta ainda a "abertura de concursos que permitam a futura substituição de profissionais que se encontrem à beira da aposentação ou se defrontem com problemas de saúde de longa duração".
Para o PEV, é também "indispensável garantir mais viaturas para um melhor patrulhamento, com mais visibilidade nas ruas e mais meios logísticos" para as forças de segurança.
Relativamente ao processo de reorganização do dispositivo da Polícia de Segurança Pública (PSP), o grupo municipal pretende que sejam propostas ao Governo "consultas prévias à Associação Sindical dos Profissionais da Polícia, à Câmara Municipal e às Juntas de Freguesia das áreas servidas pelas esquadras da PSP, antes de assumir qualquer solução que venha a comprometer a segurança dos cidadãos em Lisboa".
No início de 2014, o Governo iniciou a reorganização do dispositivo policial em Lisboa (e também no Porto), que se pretende traduzir numa "racionalização das instalações e num aumento significativo da presença e visibilidade da polícia" nas ruas.
Em maio do mesmo ano, foi aprovada em reunião camarária a proposta que previa o encerramento de 14 esquadras e a construção de outras seis.
A reunião da AML de dia 27 de setembro vai contar ainda com a informação escrita do presidente da Câmara, Fernando Medina (PS), que acontece trimestralmente.
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