Afinal, PSD quer que cortes aos partidos sejam "permanentes"
Partido liderado por Pedro Passos Coelho garante que “não se revê” na posição tornada pública pelo Partido Socialista.
© Global Imagens
Política Comunicado
Há três anos, o governo PSD/CDS aprovou uma alteração à lei que previa o corte de 10% na subvenção dada aos partidos para o seu financiamento e o corte de 20% na subvenção destinada às campanhas eleitorais com efeitos até 31 de dezembro deste ano.
Esta semana, surgiu a notícia de que o PS e o PSD estariam a ponderar colocar um ponto final nestes cortes e o próprio secretário-geral dos sociais-democratas (na foto) defendeu isso mesmo em declarações ao jornal Público.
A polémica instalou-se e, ao início da noite de hoje, um comunicado do PSD enviado às redações dava conta de mudança de opinião relativamente a este tema.
“Os partidos políticos são fundamentais para a democracia mas devem ser os primeiros a reconhecer a realidade e atuar em função da sociedade em que estão integrados”, lê-se na nota assinada pelo secretário-geral do PSD, José Matos Rosa.
Nesta senda, o PSD garante agora que “apresentará uma proposta de alteração à lei do financiamento dos partidos para que os cortes hoje em vigor se tornem permanentes”.
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