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Costa indiferente a sondagens sobre eleições que o país "não vai ter"

O primeiro-ministro, António Costa, escusou-se a comentar uma sondagem hoje publicada segundo a qual o PS venceria as eleições legislativas, sustentando que essas eleições não vão ter lugar agora, mas apenas daqui a três anos.

Costa indiferente a sondagens sobre eleições que o país "não vai ter"
Notícias ao Minuto

18:23 - 17/09/16 por Lusa

Política Primeiro-ministro

"Não vou comentar sondagens, sobretudo relativamente a eleições que não vamos ter. Nós temos felizmente hoje uma situação politicamente estabilizada no país, o ciclo eleitoral a nível nacional encerrou-se com a eleição do senhor Presidente da República, e agora as únicas eleições que temos em agenda são as eleições regionais nos Açores, muito brevemente, e daqui a um ano eleições autárquicas", apontou, em declarações em Viena, à saída de um encontro bilateral com o chanceler austríaco, Christian Kern.

Segundo Costa, "as eleições legislativas é um assunto para daqui a três anos, e até lá muita água há de correr por baixo da ponte, muitas sondagens hão de aparecer", e será então nessa altura que olhará para as sondagens.

Até lá, sustentou, o Governo vai fazer aquilo que lhe compete, que é "governar e aproveitar esta estabilidade que hoje existe", fruto de "uma maioria parlamentar que funciona, que tem um programa que está a cumprir", de haver "uma relação institucional com o Presidente da República não só normal como frutuosa", de haver "uma autonomia do poder judicial respeitada, autonomia do poder regional respeitada e reposta a normalidade do relacionamento com as autarquias locais".

"Portanto, o país tem regressado à normalidade, como simbolicamente pudemos verificar esta semana com a tranquilidade com que abriu o ano letivo e é nisso que nos devemos concentrar", concluiu.

Uma consulta da Eurosondagem para o Expresso e SIC hoje divulgada aponta que se as eleições fossem hoje os socialistas seriam os vencedores (com 36%), deixando os sociais-democratas a quase quatro pontos de distância (com 32,1%).

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