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Rocha Andrade passa para Centeno qualquer decisão sobre a Galp

Secretário de Estado foi ouvido esta manhã no Parlamento.

Rocha Andrade passa para Centeno qualquer decisão sobre a Galp
Notícias ao Minuto

11:01 - 14/09/16 por Andrea Pinto

Política Parlamento

Rocha Andrade, secretário de Estados dos Assuntos Fiscais, declarou hoje no Parlamento, que não tomará qualquer decisão sobre qualquer uma das empresas da Galp, caso venha a ser chamado a intervir nos processos de litígio com o Estado.

A decisão está relacionada com "as repercussões públicas" de que foi alvo na sequência das viagens pagas pela empresa para que os secretários de Estado Rocha Andrade e João Vasconcelos marcassem presença em dois jogos do Euro 2016, em França. 

“Temos de admitir que o caso teve repercussão pública que impediria que qualquer decisão que eu tomasse relativamente a qualquer empresa em relação ao grupo Galp contribuísse para a  serenidade que deve rodear os procedimentos administrativos”, afirmou.

Posto isto, Rocha Andrade tornou claro que remeterá para Mário Centeno qualquer decisão relativo à Galp para o qual seja chamado.

“Se no exercício das minhas funções vier a ser chamado a intervir sobre qualquer questão, devo fazer notar que até agora tal não aconteceu, então com base nessa norma dos procedimentos administrativos o processo será remetido ao ministro das Finanças”, concluiu.

O esclarecimento de Rocha Andrade aconteceu depois do vice-presidente do grupo parlamentar do PSD ter questionado se Centeno "avocava" alguma competência dos seus secretário de Estado, como fez o ministro dos Negócios Estrangeiros. Centeno remeteu a resposta para o secretário de Estado.

Recorde-se que foi precisamente Leitão Amaro um dos primeiros a comentar o polémico caso das viagens pagas pela Galp, tendo na altura pedido a demissão de Rocha Andrade.

"É fundamental esclarecer esta situação. Saber se é verdade que o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais recebeu ofertas de viagens e de deslocação de uma grande empresa que tem pelo menos um litígio fiscal pendente de muitos milhões de euros com o Estado, em particular com um serviço que depende da tutela do próprio secretário de Estado", afirmou em agosto o social democrata.

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