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Verdes consideram "muito prematuro" tomar posição sobre Orçamento

Os Verdes consideraram hoje ainda "muito prematuro" uma tomada de posição sobre o Orçamento do Estado (OE) para 2017, adiantando que apesar de já terem existido contactos com o Governo, o partido ainda não conhece o texto do documento.

Verdes consideram "muito prematuro" tomar posição sobre Orçamento
Notícias ao Minuto

17:54 - 13/09/16 por Lusa

Política Reunião

"Ainda não temos nenhum texto, nem que seja provisório, não nos chegou nada à mão de uma proposta de OE, não conhecemos o texto, estamos a procurar dar contributos para esse texto", afirmou a deputada do partido ecologista "Os Verdes", Heloísa Apolónia, em declarações aos jornalistas após um encontro com o primeiro-ministro, António Costa, em São Bento, a propósito da cimeira informal de Bratislava, que se realiza na sexta-feira.

Considerando ainda "muito prematuro" uma tomada de posição sobre o OE para 2017, Heloísa Apolónia revelou que "Os Verdes" apresentaram um "pacote muito direcionado para as micro, pequenas e médias empresas", o combate à interioridade, além de propostas ambientais que gostariam de ver expressas no próximo OE.

"Ainda estamos a recolher opiniões e sugestões por parte do Governo em relação às propostas que estamos a apresentar, ainda é nesse pé que estamos", frisou.

Ainda relativamente ao OE para 2017, Heloísa Apolónia defendeu que para o partido é fundamental que se possa ir "um pouco mais longe" no domínio económico, argumentando que, apesar do descongelamento das pensões no OE para 2016 e da possibilidade de descongelamento do Indexante dos Apoios Sociais (IAS) serem questões importantes, o seu partido queria um "aumento real".

"O descongelamento é uma coisa, mas nós queríamos o aumento real e nós gostávamos de trabalhar para que esse aumento real se pudesse concretizar", referiu, prometendo que Os Verdes irão apresentar publicamente a "breve prazo" um conjunto de propostas concretas que têm vindo a trabalhar com o Governo.

Quanto à cimeira de Bratislava, a deputada assinalou o combate ao desemprego jovem como um tema prioritário, mas sublinhou que "não se compadece com uma Comissão Europeia permanentemente a chantagear um país que se quer desenvolver economicamente".

"Temos uma Comissão Europeia ainda armada em 'troika' com Portugal, a querer permanentemente impor-nos coisas e chantagens, neste caso em particular em relação à suspensão parcial de fundos europeus. Isto é absolutamente inaceitável", disse.

Heloísa Apolónia congratulou-se ainda com "a quebra de negociações" do Tratado Transatlântico (TTIP) entre a União Europeia e os Estados Unidos da América, que classificou como "profundamente maléfico para o país".

"As negociações estão paradas e não estão a ser levadas a cabo e não se conhece perspetiva da sua retoma", afirmou Heloísa Apolónia.

No final das audiências, a secretária de Estado dos Assuntos Europeus não confirmou esta informação, assegurando que as negociações não estão paradas, embora o seu ritmo tenha "desacelerado", devido aos calendários eleitorais nos Estados Unidos da América, em França e na Alemanha.

VAM // ZO

Noticias Ao Minuto/Lusa

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