Cristas em Lisboa? Candidatura é "extemporânea" mas "já se adivinhava"
No comentário semanal na antena da SIC, Miguel Sousa Tavares reagiu ao anúncio de candidatura de Assunção Cristas a Lisboa.
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Política Sousa Tavares
Na opinião de Miguel Sousa Tavares, a candidatura de Assunção Cristas à Câmara Municipal de Lisboa é “extemporânea”, mas “já se tinha adivinhado quando foi o Congresso do CDS”, tratando-se, portanto, de uma “candidatura pré-anunciada e cuja dinâmica se tornou irreversível, já não havia maneira de parar”.
“Agora, francamente, do ponto de vista de cidadão, acho perfeitamente extemporâneo, estamos a mais de um ano das autárquicas, vem aí um ano terrível para Portugal, vai ser muito complicado e muito difícil e vai exigir muito quer das forças que estão no Governo quer da oposição”, explicou o comentador, realçando que esta decisão pode levar Cristas a dispersar a atenção dos problemas do país.
Num ponto oposto, Sousa Tavares fala ainda no risco da líder do CDS “poder ter um mau resultado, o que é muito mau para o CDS e para ela própria” e também “corre o risco de haver uma certa fricção com o PSD em Lisboa”.
Nesta senda, o político acusa ainda o PSD, frisando que está na altura de o partido arranjar uma solução diferente de Santana Lopes para a Câmara de Lisboa. “Acho uma tristeza que o PSD, ao fim destes anos todos, não se lembre de mais ninguém para a Câmara de Lisboa”, atira.
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