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Carlos César elogia parceiros estáveis e critica oposição "enciumada"

O presidente do PS enalteceu hoje a postura dos parceiros dos acordos que viabilizaram a estabilidade da atual solução governativa face a uma oposição "enciumada" e "destrutiva", em declaração política na reunião da comissão permanente do parlamento.

Carlos César elogia parceiros estáveis e critica oposição "enciumada"
Notícias ao Minuto

18:26 - 08/09/16 por Lusa

Política PS

O também líder parlamentar socialista, Carlos César, elogiou os "partidos que aprovaram a investidura do Governo" (BE, PCP e PEV), os quais "nunca se demitiram dos seus compromissos, mas nunca os colocaram em transgressão com a estabilidade a que se vincularam e com os interesses e a defesa do país dentro e fora de fronteiras".

"Os portugueses, dia após dia, conviveram com uma oposição enciumada, ensimesmada, desinteressada das alternativas e desanimadora. Confrontámo-nos frequentemente com uma oposição partidária destrutiva, que aposta na desilusão e no insucesso coletivo como se deles pudesse tirar proveito", comparou, referindo-se a PSD e CDS-PP.

O deputado do PS avaliou "pior o PSD que o CDS, que ainda se predispõe a dizer ao que vem", ao passo que os sociais-democratas preferem apostar "no deserto para medrar". César culpou os anteriores elencos governativos liderados por Pedro Passos Coelho (PSD) das "incapacidades" enfrentadas ainda por Portugal, designadamente o aumento da dívida e a crise bancária "que negligenciou e encobriu".

"Dotámos o Estado de um Governo novo, o país de um novo rumo e os portugueses de uma nova esperança. Pusemos termo a uma orientação governativa que deixara de ter apoio da maioria dos portugueses", congratulou-se, destacando uma "relação digna com a União Europeia" e as aprovações de um programa de Governo, do Orçamento do Estado para 2016 e de objetivos como o Plano Nacional de Reformas e o Programa de Estabilidade.

O líder parlamentar reconheceu os "tempos difíceis" em termos globais, mas optou por valorizar diversos dados macroeconómicos como o crescimento da economia "em cadeia, desde final de 2015", citando exemplos de países que cresceram menos (Áustria, França e Itália), o aumento das exportações ou a baixa na taxa de desemprego.

Segundo César, há "menos 57 mil pessoas nos programas ocupacionais do que em junho de 2015" e o atual Governo, "em apenas um semestre", criou "41 mil empregos líquidos, enquanto o anterior, em quatro anos e meio, destruiu 240 mil".

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