Intervenções do ministro sobre caso do militar "só pode dar asneira"
Ribeiro e Castro critica as intervenções tardias do ministro da Defesa sobre o caso do militar dos Comandos que morreu durante os exercícios de treino.
© Global Imagens
Política Ribeiro e Castro
Ainda na sequência da morte de um militar dos Comandos durante os exercícios de treino, José Ribeiro e Castro sublinha que este é um caso “sério” e que o próprio Exército “respondeu logo muito bem e de forma irrepreensível”.
No entanto, em reação às declarações do ministro da Defesa, que admitiu intervir no caso após as investigações à morte do militar, o centrista diz que “vir o ministro, agora, tardiamente e sem qualquer necessidade, alinhar pela demagogia de pressões externas só pode dar asneira e ter maus efeitos”.
Há, contudo, fatores a ter em conta em casos como este: “Todos os excessos têm que ser evitados; e, portanto, investigados quando as coisas correm mal. Punidos e corrigidos, se assim a prova mostrar. Mas os treinos militares têm de ser fisicamente muito exigentes. Isso não é por maldade, perversidade ou sadismo; é para própria proteção dos militares quando chegarem ao exercício efectivo. Os militares mal treinados morrem num instante perante o inimigo, em situação de perigo ou de combate - ou fogem”, advoga Ribeiro e Castro.
O antigo deputado termina a sua análise nas redes sociais reiterando que o caso já está a ser “devidamente tratado” e que “o ministro devia acompanhar o caso no gabinete com as chefias e só falar, se e quando necessário. Assim, não”.
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