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Se parceiros não se unirem, Justiça tornar-se-á mais "pantanosa"

Presidente da República volta a falar na necessidade de uma união entre parceiros e partidos políticos.

Se parceiros não se unirem, Justiça tornar-se-á mais "pantanosa"
Notícias ao Minuto

17:57 - 07/09/16 por Andrea Pinto com Lusa

Política Marcelo

Num discurso que protagonizou esta tarde, num debate promovido pela Associação Sindical dos Juízes, Marcelo Rebelo de Sousa voltou a salientar a importância dos parceiros sociais se unirem e “trabalharem no sentido de convergências, ainda que pontuais”.

O chefe de Estado defendeu esta união por forma a impedir que o campo da Justiça se torne ainda mais “pantanoso”.

“Que abram caminho, sensibilizem e mobilizem os partidos e o Parlamento”, disse, lembrando que “o pior que pode acontecer é a sedimentação de um bloco central de interesses que acabe por inviabilizar o que é preciso fazer na justiça”.

“É precisamente contra isso que os parceiros sociais da justiça têm uma palavra a dizer levando mais longe os anos de experiência, sabendo que ao não ser aprofundada essa experiência, a afirmação do bloco central de interesses será inevitável”

Recorde-se que na semana passada, no âmbito do arranque do ano judicial, o Presidente da República tinha defendido que é “possível conferir prioridade política nacional à justiça”, mas que para isso era necessário um “pacto de justiça”, que “supõe desde logo um denominador mínimo nos parceiros sociais antes de chegar aos partidos”.

Marcelo manifestou-se ainda preocupado com "o modo imperfeito como as questões da justiça são apercebidas pelo cidadão comum", considerando que a "omissão é uma das pechas antigas do nosso sistema judicial democrático".

"[Quero] Anotar com preocupação o modo imperfeito como as questões da justiça são apercebidas muitas vezes pelo cidadão comum. Ele é muito sensível aos casos mais mediáticos do momento, mas escapam-lhe, por falta de informação problemas de estrutura, questões de fundo, que dão menos que falar, são menos visíveis ou menos apontadas, mas nem por isso deixam de ser extremamente relevantes para não dizer cruciais", alertou.

[Notícia atualizada às 18h22]

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