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Desafios para 2017? "Governo vai estar entalado"

Miguel Sousa Tavares faz uma análise aos discursos de abertura da rentrée política e antevê o caminho que o Governo tem a percorrer para o próximo ano.

Desafios para 2017? "Governo vai estar entalado"
Notícias ao Minuto

20:56 - 05/09/16 por João Oliveira

Política Rentrée

Regressados de férias, os líderes de cada partido já proferiram os discursos da rentrée política. Em análise a todos eles, Miguel Sousa Tavares diz ser possível “ver que o Governo vai estar entalado”.

Isto porque, explica o escritor, “por um lado, tem aquilo que os seus parceiros de coligação exigem (aumento dos salários mínimos, aumento das pensões mais baixas e 25 dias de férias); por outro lado, tem aquilo que é a realidade económica e aquilo que os números comportam e que tem sido a grande arma de arremesso da Direita”, explica.

Colocadas as premissas, Sousa Tavares acredita que “António Costa vai ter um exercício muito difícil de malabarismo” porque, como diz Jerónimo de Sousa, estamos àquem daquilo que exigimos”. E esta pressão dos parceiros de coligação irá manter-se.

“Pelo que ouvimos dos discursos do Bloco e do PCP, o Governo não pode estar confiante que já acabou com as medidas simpáticas, porque os parceiros de esquerda querem que as negociações continuem”, sustenta.

Por fim, em análise aos comportamentos da oposição e questionado sobre uma possível “dissonância” entre PSD e CDS, nomeadamente por terem feito discursos simultâneos dos dois partidos, Sousa Tavares rejeita essa leitura. “O que há claramente da parte de Cristas é uma vontade de ser uma oposição consciente, serena e pró-ativa. Não ficar sempre com a mesma atitude de Passos Coelho a lamentar por ter perdido o poder há um ano atrás”, acrescenta.

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