"Mal seria se PS não contasse com dirigentes para aspetos das despesas"
O Partido Socialista já reagiu a uma notícia publicada esta sexta-feira que dá conta de uma "falência" que leva o partido a "pedir dinheiro a dirigentes".
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Política Reação
A Comissão Permanente do Partido Socialista já reagiu à notícia veiculada, esta sexta-feira, pelo Jornal de Notícias e que dá conta de uma alegada “falência” do partido que o leva a “pedir dinheiro a dirigentes” para fazer face a despesas do dia-a-dia como sendo as contas da água ou eletricidade.
A mesma notícia refere ainda que o partido liderado por António Costa tem um passivo de 21 milhões de euros que tem levado ao “cancelamento” de várias iniciativas partidárias.
Em comunicado, o PS começa por sublinhar que “há uma enorme diferença entre uma situação financeira complexa e uma falência”, garantindo que o partido “está a honrar, em plenitude, com os seus compromissos financeiros”.
“O PS iniciou mesmo, no ano corrente, um processo de amortização da dívida negociado com as instituições de crédito que permitirá uma redução sustentada do seu endividamento”, lê-se na mesma nota.
Coisa diferente é a de esta partido político ser acusado de pedir dinheiro aos seus dirigentes e militantes"
No comunicado, o PS defende ainda que um “partido vive da solidariedade e do trabalho generoso dos seus militantes, pois mais não é que expressão desse coletivo”.
“Mal seria que o PS não contasse, como conta e sempre contou, com o apoio dos seus dirigentes e militantes, tanto para o trabalho político como para os aspetos das despesas operacionais correntes”, continua a mesma nota.
Quanto à transferência das verbas que resultam do pagamento das quotas por parte dos militantes, o Partido Socialista garante ainda que, no corrente ano, a “Sede Nacional transferiu a receita das quotas recebidas para as Federações distritais”, deixando claro que é da responsabilidade das mesmas “gerir essas verbas conjuntamente com as estruturas locais”.
Este processo, garante o partido, decorre “com toda a normalidade”.
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