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"É inaceitável falar num segundo programa de ajustamento"

O secretário-geral cessante da UGT, João Proença, afirmou este sábado que um segundo programa de ajustamento a Portugal é "totalmente inaceitável", defendendo que, a acontecer, "só um Governo saído de eleições estará legitimado para negociar tal memorando".

"É inaceitável falar num segundo programa de ajustamento"
Notícias ao Minuto

12:57 - 20/04/13 por Lusa

Política João Proença

"É totalmente inaceitável que se fale agora num segundo programa de ajustamento, que prolongaria a ultra-austeridade. E daqui queremos deixar bem claro que só um Governo saído de eleições estará legitimado para negociar tal memorando", afirmou Proença, no discurso de abertura do XII Congresso da União Geral de Trabalhadores (UGT), que arrancou hoje em Lisboa.

O líder sindical reconhece que tanto a ajuda financeira externa como o memorando de entendimento com a troika (Fundo Monetário Internacional, Banco Central Europeu e Comissão Europeia) "condicionam as políticas" e que "há que prosseguir com o esforço de ajustamento" para que o país consiga regressar aos mercados.

No entanto, João Proença, que abandona o cargo após 18 anos em funções, entende que este esforço tem de ser feito "a um ritmo que seja compatível com o crescimento e o emprego".

Para o líder cessante da UGT, a redução do défice tem de ser feita através de uma melhor gestão da administração pública, da redução dos custos das Parcerias Público-Privadas (PPP), do combate à fraude, à fuga fiscal e à economia paralela e também por via da criação de impostos sobre as operações financeiras especulativas e sobre a riqueza.

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