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Marcelo: "Uma no cravo outra na ferradura" ou "o pau e a cenoura"

Santana Lopes e António Vitorino comentaram postura de Marcelo Rebelo de Sousa no último mês.

Marcelo: "Uma no cravo outra na ferradura" ou "o pau e a cenoura"
Notícias ao Minuto

23:32 - 30/08/16 por Carolina Rico

Política Debate

Com o fim de agosto, António Vitorino e Pedro Santana Lopes fazem um escrutínio das férias do Presidente da República no seu debate semanal na SIC Notícias.

“Nesta reentré política não há uma mudança no discurso, é Marcelo no seu melhor: uma no cravo outra na ferradura”, defendeu o socialista, dizendo que o presidente nunca “esteve em silêncio estas férias, foi mandado recados”.

Já o social-democrata destacou a forma “sui-generis” como Marcelo “manda avisos antes das coisas que e para evitar vetar, como no caso das alterações à lei bancária”.

“Vai alternando chá e simpatia com algumas admoestações, é como o pau e a cenoura”, comentou Santana Lopes.

“Uma coisa marca nitidamente o seu mandato – e vamos ver se será o único – é um modo de estar diferente dos outros presidentes porque quer ser omnipresente”, defendeu.

E se esta postura lhe podia “tirar credibilidade”, não é o que parece estar a acontecer. “Quase tudo o que ele faz lhe tem corrido bem e enquanto correr bem ele vai acumulando capital que depois lhe pode ser útil”.

António Vitorino diz que seria “coerente” se Marcelo ficasse apenas um mandato no poder, uma vez que defende o mandato único, mas “pagava para ver” tal acontecer. “Custa a querer, é muito difícil desistir” da presidência, concordou Santana Lopes.

Questionado sobre se já tomou alguma decisão sobre uma eventual candidatura à Câmara de Lisboa, o social-democrata reiterou que “a decisão em princípio está tomada”: ficar na Santa Casa da Misericórdia até ao fim do mandato (faltam cerca de dois anos e meio), “salvo condições excecionais que nos nunca podemos prever na vida”.

Ao PSD diria que “amigo não empata amigo, estão à vontade para escolher outro candidato”.

“Haverá um candidato do PSD, estou convencido”, mesmo que não seja Pedro Santana Lopes, prevê António Vitorino.

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