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Governo português condena lançamento de míssil pela Coreia do Norte

O governo português condenou hoje o lançamento de um míssil balístico realizado esta semana pelo regime da Coreia do Norte, frisando que tal manobra constitui "mais uma violação" das normas internacionais e agrava as tensões já existentes naquela região.

Governo português condena lançamento de míssil pela Coreia do Norte
Notícias ao Minuto

17:56 - 26/08/16 por Lusa

Política Santos Silva

"O governo português condena o lançamento de um míssil balístico a partir de um submarino, realizado pela República Popular Democrática da Coreia, que constitui mais uma violação das obrigações internacionais definidas em diversas resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas e agrava as tensões já existentes na Península Coreana", referiu um comunicado divulgado hoje pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros português.

Na mesma nota, a diplomacia portuguesa apela ao fim de tais ações que "podem prejudicar a paz e a estabilidade regionais", bem como exorta o regime de Pyongyang "a retomar o diálogo com a comunidade internacional".

A agência de notícias sul-coreana Yonhap informou esta semana que Pyongyang tinha disparado um míssil balístico, a partir de um submarino, que conseguiu percorrer cerca de 500 quilómetros em direção do Japão.

Para os especialistas, tal manobra representa um claro avanço dos programas balísticos norte-coreanos.

Na quinta-feira, a Coreia do Norte qualificou como "um grande sucesso" o lançamento deste míssil balístico, com o líder norte-coreano, Kim Jong-un, a afirmar que Pyongyang passou a integrar "a primeira linha das potências militares totalmente equipadas com a capacidade de realizar ataques nucleares".

O lançamento norte-coreano está a ser encarado como uma resposta ao exercício militar de grande escala Ulchi Freedom Guardian que os Estados Unidos e a Coreia do Sul iniciaram na segunda-feira com a participação de 25.000 soldados norte-americanos e 50.000 sul-coreanos.

A Coreia do Norte, que sempre encarou estes exercícios conjuntos como um ensaio para a invasão do país, ameaçou com "um ataque nuclear preventivo".

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