"Um país que se verga, que se cala, e uma Direita que se vende"
Manuel Monteiro critica presença de Paulo Portas no MPLA.
© Global Imagens
Política Manuel Monteiro
Manuel Monteiro, ex-presidente do CDS, considerou esta noite, na SIC Notícias, que a presença de vários representantes políticos no congresso do MPLA, em Angola, nomeadamente Paulo Portas, é a consequência de interesses económicos. Uma atitude que condena.
“Não tenho menor dúvida do interesse. Estamos a atravessar uma fase crítica e negativa no país e custa-me ver a direita portuguesa, ou os seus responsáveis, mais preocupados com os seus negócios e interesses particulares do que propriamente com os interesses do país”, atirou.
Manuel Monteiro, que já se desfiliou do partido, diz-se “chocado” com as declarações de Hélder Amaral, e diz que como “português conservador que deu a cara por um partido de valores, não pode aceitar nem calar o branqueamento daquele que foi comportamento do MPLA e do seu presidente e não posso aceitar a cedência em relação a alguém que fez tudo para ter um partido único e perseguir as pessoas”.
“Um país que se verga, que se cala, e uma Direita que se vende aos interesses de alguns dos seus dirigentes é uma direita que não é digna de apregoar o conservadorismo, os princípios cristãos, os valores e os princípios”, criticou, acrescentando que “respeita que um empresário queira ganhar dinheiro e queira fazer negócios, mas não posso aceitar ver politicos comprometidos com esses negócios, mesmo quando deixam de ser politicos”.
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