Governo "dá a entender que procurou alterar IMI de forma encapotada"
Joaquim Jorge, fundador do Clube dos Pensadores, analisa as recentes alterações no IMI.
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Política Joaquim Jorge
Num artigo de opinião sobre as recentes mudanças no IMI, Joaquim Jorge, fundador do Clube dos Pensadores, considera que o “problema desta alteração é que está implícito cobrar mais imposto”.
Fazendo notar que o Governo “dá a entender que procurou fazer esta alteração de forma encapotada e com o mínimo alarido", entende que a única coisa pretendida pelo Estado é “arrecadar uma boa maquia no IMI”.
“O coeficiente de majoração, em que aumenta o valor do imóvel subiu de 5% para 20%. Ao contrário do coeficiente de minoração, em que diminui o valor do imóvel, subiu de 5% para 10%”, escreveu.
Assim, “quando é para arrecadar mais imposto [o Estado] aumenta três vezes mais, do que para diminuir, que duplica. A percentagem deveria ser igual e não é”.
Apesar de concordar que existem “pressupostos nestes IMI que estão certos”, como “um proprietário que comprou um imóvel” e tinha sol durante todo o dia e deixou de ter “porque foi edificado à sua frente um prédio”, Joaquim Jorge crê que esta possa não ser a melhor solução.
“Os portugueses que estavam a pensar pedir a reavaliação da sua casa do valor do IMI, não o vão fazer com receio de que ainda seja agravado o imposto”, conclui.
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