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Multa zero de Bruxelas une partidos. É uma "boa notícia"

Confira as reações de todos os partidos à decisão de Bruxelas.

Multa zero de Bruxelas une partidos. É uma "boa notícia"
Notícias ao Minuto

14:54 - 27/07/16 por Andrea Pinto

Política Reação

Depois de todas as ameaças, a Comissão Europeia decidiu hoje não aplicar qualquer sanção ou multa a Portugal por não ter cumprido as metas de défice entre 2013 e 2015.

Os vários partidos políticos já reagiram. Se da parte dos partidos que constituem o Governo esta é a prova de que este “se bateu bem” contra as instituições europeias” e simboliza “a derrota” de todos os que estavam contra o país, do lado CDS e do PSD a mensagem é a de que cabe ao Governo fugir “ao radar” das sanções.

João Galamba, PS

“Penso que o resultado de hoje e os últimos meses [de execução orçamental] deveriam levar toda a gente a acabar com o psicodrama dos planos B. Percebo que haja pessoas que queiram insistir na manutenção de um clima de dramatização injustificada, mas essa talvez não seja a atitude mais prudente", declarou o membro do Secretariado Nacional do PS, considerando que qualquer outra opção seria “contraproducente”.

Miguel Morgado, PSD

"Hoje é um dia bom para Portugal na medida em que imperou o bom senso. É uma decisão sensata da Comissão Europeia depois de um processo em que as instituições europeias, também temos de o dizer, não foram exatamente marcadas pela razoabilidade e por esse bom senso que agora, finalmente, imperou", disse.

Pedro Filipe Soares, Bloco de Esquerda

“Esta decisão é a derrota de todos os que em Portugal e na Europa tudo fizeram para que o país fosse alvo de sanções”, começou por dizer, considerando que é também a prova de que “vale a pena lutar por Portugal e que se no passado tivesse havido uma atitude de defesa do país os resultados teriam sido diferentes”.

Cecília Meireles, CDS

“Agora acho que vale a pena olhar para o futuro e que o Governo mantenha o pais fora deste radar das sanções. É a grande prioridade”, defendeu.

João Oliveira, PCP

"Não se pode considerar, de forma alguma, uma vitória a inexistência de uma expressão financeira desta sanção porque, na prática, o que confirma é uma decisão de punição sobre o país e condicionamento da soberania que não podemos aceitar", afirmou, classificando o anúncio da Comissão Europeia (CE) como "inaceitável", "ilegítimo" e "atentatório da soberania e dos interesses nacionais".

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