Marginalizar um dos partidos que apoia Governo seria "suicidário"
A “Direita quer precipitar uma crise política mas não teria sorte” caso houvesse eleições, defende Francisco Louçã.
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Política Francisco Louçã
Francisco Louçã não considera que o primeiro-ministro esteja interessado em eleições antecipadas, tendo em conta que a mais recente sondagem da Aximage dá 39% dos votos ao PS e 10% ao Bloco de Esquerda.
No seu espaço de comentário na SIC, o antigo líder bloquista diz que “Marques Mendes está enganado quando diz que perante as dificuldades e as pressões António Costa quer provocar eleições numa tentativa de marginalizar o Partido Comunista”, em novas eleições.
Até porque “qualquer hipótese de marginalizar um dos partidos é suicidária do ponto de vista político, não tem justificação, não tem fundamento, retira força e capacidade negocial”, defende.
O ‘chumbo’ do Orçamento do Estado para 2017 podia ser o pretexto ideal para o início de uma crise política e consecutiva rutura entre os comunistas e o PS, mas tal não vai acontecer, assegura Francisco Louçã.
Apesar de Jerónimo de Sousa ter dito esta semana que o partido não se compromete com nenhum documento que não conheça, “o PCP não vai pôr em causa o Orçamento”.
Os partidos de Direita, sim, “querem precipitar uma crise política”, diz o comentador, mas “podiam não ter sorte se tal acontecesse” pelo que mostram as sondagens.
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