"Valorizamos muito a política de corte com o passado"
O líder da CGTP esteve hoje reunido com Marcelo Rebelo de Sousa.
© Global Imagens
Política Arménio Carlos
Arménio Carlos fez um balanço positivo do encontro com Marcelo Rebelo de Sousa em Belém, durante o qual se discutiu as previsões para o Orçamento do Estado para 2017.
O Presidente da República está a receber os parceiros sociais esta terça-feira, num encontro que Marcelo definiu como uma reunião de rotina, com intervalos de dois meses e meio, que quis implementar durante o seu mandato.
“Valorizamos muito aquilo que foi a política de corte com passado. Estamos agora numa segunda fase, depois da reposição, vamos passar à melhoria”, disse o líder da CGTP aos jornalistas.
No próximo Orçamento do Estado Arménio Carlos pede que esteja contemplada uma “resposta aos problemas dos trabalhadores da administração pública mas também à melhoria dos serviços públicos”
Esta resposta passa pelo “desbloqueamento dos salários e das carreiras” e o fim do “modelo de baixos salários e trabalho precário”.
“O aumento dos salários é uma despesa boa, mas há uma despesa má que tem de ser cortada, como as parcerias público privada”, considera.
Para “alcançar a estabilidade”, diz Arménio Carlos, o Governo “deve ouvir melhor as propostas dos sindicatos da CGTP: A estabilidade não resulta apenas da resposta aos problemas mas também à aceitação das pessoas relativamente à solução encontrada”, lembra.
A CGTP defendeu ainda o fim da "conceção bipartida" na indicação de personalidades para órgãos institucionais e advogou que todos os partidos políticos devem ser envolvidos na escolha do novo presidente do Conselho Económico e Social.
O líder da Inter apontou o dedo ao PSD que acusou de "má fé" no processo de eleição do novo presidente do CES.
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