Orçamento atual é "claramente incapaz de relançar a economia"
Líder do CDS com críticas ao que descreve como “Esquerdas unidas”,à saída de encontro com Marcelo Rebelo de Sousa.
© Global Imagens
Política Assunção Cristas
Esta segunda-feira tem sido preenchida para Marcelo Rebelo de Sousa, que tem recebido ao longo do dia representantes dos diferentes partidos com assunto parlamentar.
Desta feita, foi a comitiva do CDS que reuniu com o Presidente e que, à saída, falou aos jornalistas. A líder do partido, Assunção Cristas, adianta que o CDS quis “transmitir as preocupações do CDS em relação às questões económicas e sociais”, especificando que o “ponto mais crítico” é que faltam “condições de confiança suficientes para que haja investimento”.
Na perspetiva de Cristas, “não temos ganhos significativos com esta governação”, referindo-se ao Executivo PS, com apoio parlamentar à Esquerda. Além do mais, o orçamento atual “claramente incapaz de relançar a economia”, afirmou.
“O grande problema do país é o emprego. Só há mais emprego com mais investimento e nós não vemos investimento a acontecer e não nos parece que vá acontecer com estas políticas”, disse ainda.
Já relativamente ao que o Estado pode fazer para ajudar a economia, Cristas destacou o pagamento, a tempo e horas, a fornecedores, acrescentando depois que o Executivo poderá estar a “empurrar com a barriga despesa que não é feita agora”.
Cristas promete ainda uma “oposição firme e construtiva” por parte do CDS em matérias sociais, com a líder do partido a acrescentar que trouxeram para “a agenda política e social do país temas que, se não fosse pela mão do CDS, seriam esquecidos. Infelizmente foram todos chumbados pelo PS e os seus aliados da Esquerda radical”, protestou.
“Seremos oposição muito firme às políticas do atual Governo”, afirmou, acrescentando que “todos são igualmente responsáveis. É um governo da Esquerdas unidas”, disse ainda.
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