Comparar a dívida portuguesa à irlandesa ou grega é "absurdo"
Deputado socialista culpa as visões partidárias do Ecofin pela aplicação de sanções a Portugal.
© Global Imagens
Política Ascenso Simões
Ascenso Simões não nega que “os objetivos do défice e da dívida devem ser atingidos de forma inteligente”, querendo isso dizer que não é preciso “impor sacrifícios incomportáveis” para que os objetivos sejam alcançáveis.
Ainda assim, o socialista diz que quem compara as economias da Grécia, Portugal e Irlanda, faz uma comparação “absurda”. “Cada uma das economias está sujeita a implicações diferentes, a influências externas diversas, a uma constituição do aparelho produtivo diferentes”, explica o deputado no texto que assina na Acção Socialista.
As responsabilidades da atual crise, Ascenso Simões remete-as para as instituições europeias. “Importa perguntar se as instituições europeias se comportam como se deveria exigir. (…). Há uma implicação absurda na política interna de cada Estado, uma avaliação de mérito de cada solução governativa”.
Depois de considerar esse comportamento “inaceitável”, o deputado culpa as visões partidárias do Ecofin que levaram à decisão da aplicação de sanções. “Não se pode deixar, nas mãos de um antipático socialista presidente do Ecofin a outorga de uma política sem cabeça e com mau sentido”.
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