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Eurodeputados lusos integram comissão aos Panama Papers

Três eurodeputados portugueses integram a comissão de inquérito do Parlamento Europeu (PE) sobre alegadas fraudes através de paraísos fiscais, num escândalo conhecido como Papéis do Panamá, foi hoje divulgado.

Eurodeputados lusos integram comissão aos Panama Papers
Notícias ao Minuto

12:03 - 23/06/16 por Lusa

Política Parlamento Europeu

Os eurodeputados Ana Gomes (PS), José Manuel Fernandes (PSD) e Nuno Melo (CDS-PP) vão integrar a nova comissão de inquérito sobre os Papéis do Panamá, que vai investigar alegadas contravenções ou má administração, pela Comissão Europeia ou pelos Estados-membros, na aplicação das regras da União Europeia sobre o branqueamento de capitais e elisão e a evasão fiscais.

A lista dos 65 membros efetivos da comissão de inquérito sobre os papéis do Panamá (comissão PANA) foi hoje aprovada em plenário.

Ana Gomes integra a comissão das Liberdades Cívicas, Justiça e Assuntos Internos e a subcomissão da Segurança e Defesa do PE, pertencendo ainda, como suplente, à comissão dos Assuntos Externos, subcomissão dos Direitos Humanos e comissão especial TAXE 2,tendo ainda sido relatora-sombra sobre a diretiva europeia contra o branqueamento de capitais, aprovada em plenário em maio do ano passado.

José Manuel Fernandes é membro suplente da comissão dos Assuntos Económicos e Monetários do PE. Na atual legislatura, foi relator sobre o orçamento da UE para 2016 e um dos relatores sobre o Plano Juncker (Fundo Europeu para Investimentos Estratégicos).

Nuno Melo é membro efetivo da comissão da Agricultura e suplente nas comissões parlamentares do Ambiente e das Liberdades Cívicas, Justiça e Assuntos Internos, sendo relator-sombra sobre um relatório relativo à luta contra a corrupção.

A comissão especial PANA tem um prazo de 12 meses para apresentar um relatório.

Os Papéis do Panamá referem-se a mais de 11,5 milhões de ficheiros, retirados dos registos da Mossack Fonseca - a quarta maior empresa de advocacia do mundo na área de paraísos ficais.

Em causa estão denúncias feitas por um consórcio de jornalistas - que inclui o semanário Expresso e a TVI - de branqueamento de capitais, elisão e evasão fiscal.

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