À agência Lusa, Paulo Gusmão afirmou que aceitou este desafio "em prol da causa açoriana".
"É um modesto contributo ao aprofundamento dos nossos poderes legislativos", disse o candidato, referindo que "a máxima da candidatura é 'valores e tradição', que mais não é do que a própria identidade açoriana e, portanto, que os Açores deixem de ser descaracterizados por leis que são impostas pela República que nada têm" a ver com a região.
Em termos eleitorais, Paulo Gusmão, que se apresenta a sufrágio como independente, declarou que "o objetivo é que este movimento feito a partir do PPM cresça eleitoralmente e em representação parlamentar".
Paulo Gusmão, advogado de 41 anos, foi militante do CDS-PP de 1955 a 2005.
Eleito deputado pelo CDS-PP pelo círculo de São Miguel em 2000, foi reeleito em 2004 pela coligação PSD/CDS-PP e manteve-se na Assembleia Legislativa Regional até 2008.
"Monárquico de nascença", como se definiu, Paulo Gusmão foi ainda presidente da Comissão Política da Ilha de São Miguel e vice-presidente do CDS-PP/Açores.
Nas últimas eleições autárquicas liderou a lista pela coligação PSD/PPM à Assembleia Municipal de Vila Franca do Campo, na ilha de São Miguel.
Nos Açores, onde o PS governa há 20 anos, há nove círculos eleitorais, coincidentes com cada uma das ilhas, e um círculo regional de compensação.
Nas últimas eleições regionais, o PS elegeu 31 dos 57 lugares na Assembleia Legislativa, enquanto o PPM conquistou um mandato, pelo círculo do Corvo, a ilha mais pequena dos Açores.
As próximas eleições realizam-se este ano, mas ainda não têm data marcada.