"O toca e foge do PSD foi tão pífio que quase ninguém sentiu"
Em causa está a proposta do PSD para a criação de uma Comissão de Trabalho específica para debater o tema da sustentabilidade da Segurança Social.
© ascensosimoes.com/blog
Política Ascenso Simões
PS e PSD parecem ter apenas um consenso: Portugal não merece ser sancionado. À parte disso, temas que continuam por debater, como é o caso da sustentabilidade da Segurança Social, parecem agradar apenas a gregos e não a troianos. Na tentativa de pôr fim às divergências, o PSD sugeriu, na passada quinta-feira, uma Comissão de Trabalho para discutir. Este foi o tema em análise do texto que Ascenso Simões assina na Ação Socialista.
O socialista não tem meias medidas para criticar aquilo que os sociais-democratas sugerem, desde a proposta em si a quem a faz. "(...) sobre a criação de uma omissão eventual para o estudo de medidas destinadas à sustentabilidade da segurança social, a zarabatana do PSD foi o deputado Marco António Costa", começa por apontar.
Depois de classificar Marco António Costa como "o imperador laranja do Porto", Ascenso Simões lamenta que o presidente proposto para a mesma Comissão de trabalhos seja Feliciano Barreiras Duarte, que "foi chefe de gabinete de Pedro Passos Coelho, foi secretário de Estado de Morais Sarmento e de Miguel Relvas".
Nesta senda, o deputado diz que "o toca e foge do PSD foi tão pífio que quase ninguém sentiu", mas que o PS o fez, não descurando a preocupação que é o tema da Segurança Social.
"O PS sabe que as questões relativas à segurança social carecem de um profundo e cuidado trabalho. O envelhecimento, a esperança média de vida, a emigração, o desemprego, a informalidade laboral, a fuga às contribuições, a sustentabilidade decorrente dos impactos dos regimes não contributivos, tudo se coloca na balança da ponderação para que o futuro não nos surpreenda", termina.
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