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"Não há nenhum impedimento a candidatar-me à liderança do PSD"

O social-democrata Nuno Morais Sarmento deu uma entrevista ao Diário de Notícias na qual garantiu que a liderança do PSD não é o seu “sonho desde pequenino”, mas também não é algo que esteja completamente arredado dos seus planos.

"Não há nenhum impedimento a candidatar-me à liderança do PSD"
Notícias ao Minuto

08:50 - 10/06/16 por Notícias Ao Minuto

Política Morais Sarmento

O discurso não é muito diferente daquele que teve algures em março passado. Morais Sarmento garantiu, em entrevista ao Diário de Notícias publicada esta sexta-feira, que não há nada que o impeça de se candidatar à liderança dos sociais-democratas. 

“Não tenho nenhuma razão para dizer que estou impedido. Não há nenhum impedimento que faça não me candidatar a líder do PSD”, sublinhou o advogado, acrescentando, contudo, que a sua “realização profissional não passa por aí”. 

Aliás, ao contrário de Marques Mendes, como fez questão de lembrar, Nuno Morais Sarmento garantiu que não quer ser presidente do PSD “desde pequenino”. 

E já que se falava da liderança do partido, o antigo ministro da Presidência do governo de Durão Barroso disse que “teria sido incompreensível e politicamente errado a todos os títulos” que se discutisse a liderança de Pedro Passos Coelho, uma vez que foi ele quem venceu as eleições legislativas. 

“Passos era o líder natural”, indicou, salientando, porém, que “daqui por dois ou três anos, o PSD obrigatoriamente tem de ter uma proposta alternativa de futuro”. 

“Se a legislatura durar quatro anos, dificilmente Passos pode ser a personificação da mensagem de novidade, de esperança e de mudança”, explicou. 

Ainda sobre as eleições legislativas, que deram a vitória à coligação PSD/CDS, mas que levaram António Costa a tornar-se no primeiro-ministro de Portugal com o apoio inédito do Bloco de Esquerda, do Partido Comunista Português, do Partidos Ecologista Os Verdes e ainda do Partido Pessoas, Animais, Natureza, Morais Sarmento admitiu que o Chefe do Executivo está a ter a “capacidade política de manter a geringonça a funcionar” e isso, sublinhou, é o “mais importante cumprimento que se pode fazer a António Costa".

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