"Porto perdeu 12 anos com Rui Rio". Um texto recheado de críticas
Socialista Ascenso Simões defende que a cidade invicta "deveria ser a grande cidade financeira do país".
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Política Ascenso Simões
No texto que assina na edição de hoje da Acção Socialista, Ascenso Simões dedica a sua análise à cidade do Porto, que diz ter “perdido 12 anos” nas mãos de Rui Rio, estando Rui Moreira a fazer a opção correta quando diz que quer “afirmar a sua cidade”.
O socialista refere que Portugal precisa “de uma segunda cidade com créditos e ambição” para dizer que “o benefício dos municípios à volta do Porto resulta muito das médias que os espaços mais deprimidos lhes concedem” e que faz parte da ótica do Governo que é possível criar condições para um equilíbrio que não seja à custa dos mesmos de sempre”.
Ascenso Simões recorda ainda o dossier da TAP sobre o qual Rui Rio olhou “como o presidente de uma câmara piquena” e “encostado às tábuas”. “É por isso que aqui trazemos o problema, o Porto tem que ser mais do que a reivindicação pela reivindicação, tem de encontrar outro plano de combate”, alerta.
Reiterando a ideia de que a cidade invicta deve ser “a grande cidade financeira do país”, onde deviam situar-se a Comissão de Mercados, o Instituto de Seguros, a Bolsa, o Supervisor Comportamental Financeiro e, até, o Tribunal de Concorrência e Regulação”, o socialista diz que essa realidade seria “bem mais benéfica que a leitura circunstancial dos fundos, seria estrutural”.
“Perguntam-me se há condições para se fazer. O que digo é que o processo deveria ser faseado e assumido pelas instituições com as suas próprias disponibilidades financeiras. Mas adivinho e antecipo que uma proposta do Governo, discutida e aprovada pelo parlamento, teria aprovação maioritária”, termina Ascenso Simões.
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