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Secretária-geral adjunta do PS convida secção de Macau a participar no congresso
A secretária-geral adjunta do Partido Socialista (PS), Ana Catarina Mendes, reuniu-se hoje em Macau com a secção local do partido, que convidou a participar no próximo congresso nacional, marcado para 3, 4 e 5 de junho.
© Global Imagens
Política Junho
"Precisamos de ter todas as vozes", afirmou Ana Catarina Mendes, salientando que será o congresso "aberto à sociedade" e "terá a participação de militantes e simpatizantes nos vários debates".
A secretária-geral adjunta do PS fez uma paragem em Macau antes de partir para Pequim, onde vai participar num fórum, na próxima terça e quarta-feira, a convite do Partido Comunista da China.
Em Macau, reuniu-se com militantes e simpatizantes do PS, realçando, no final do encontro, que "o partido não se esgota em Portugal, mas estende-se a todas as ramificações".
Neste âmbito, destacou ser preciso "ter noção" de que Macau constitui um território "onde os partidos políticos estrangeiros não são uma normalidade", pelo que "o facto de o PS estar a desenvolver a sua atividade, ter um X número de militantes, mas também uma número significativo de simpatizantes diz bem do respeito que conquistaram aqui dentro e da capacidade que têm de passar a sua mensagem", sustentou.
O secretário-coordenador da secção de Macau do PS, Tiago Pereira, sublinhou, por seu lado, que o "objetivo primário" não é de promoção partidária mas antes de procurar envolver a comunidade local na vida política portuguesa.
A secção do PS em Macau conta com aproximadamente três dezenas de militantes e mais do dobro de simpatizantes.
A secretária-geral adjunta do PS destacou ainda "a batalha comum" pela divulgação da língua portuguesa, "uma causa nas comunidades e no mundo", e "situações de precariedade" de jovens que emigraram, às quais "é preciso dar resposta" -- temas abordados pela estrutura local na reunião de hoje.
"O Partido Socialista foi convidado pelo Partido Comunista chinês para participar no fórum dos representantes de alto nível dos partidos europeus com relações com a China" e, neste âmbito, considerando "fundamental que se mantenha esta boa relação entre a Europa e a China", "o papel de Portugal é absolutamente decisivo", sustentou Ana Catarina Mendes.
A dirigente socialista justifica esse papel com "a longa tradição" em Macau, que faz com que seja "a plataforma giratória para [se] poder melhorar as relações entre a Europa e a China".
"Também creio que nós, Portugal, temos um papel tão mais importante quando vi também com bons olhos que o Governo de Macau está neste momento a apostar muito" na língua e cultura portuguesas, e na sua difusão, e que "temos hoje projetos muito interessantes liderados por portugueses por toda a China, mas que Macau foi essencialmente para isso", acrescentou.
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