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PS estranha que PSD e CDS "não queiram ajudar país"

O dirigente socialista Manuel Pizarro estranhou hoje que PSD e CDS-PP venham a votar contra compromissos internacionais do Estado, referindo-se aos apoios à Grécia e à Turquia, elogiando a coerência de BE e PCP, que mantêm as respetivas posições.

PS estranha que PSD e CDS "não queiram ajudar país"
Notícias ao Minuto

14:49 - 13/03/16 por Lusa

Política Manuel Pizarro

"Seria muito difícil de explicar aos portugueses - espero que os dirigentes desses partidos tenham explicações - que eles [PSD e CDS-PP] não queiram ajudar o país a cumprir os compromissos que eles próprios assumiram no plano internacional", disse à chegada ao 26.º Congresso democrata-cristão, em Gondomar.

Segundo o líder da distrital socialista do Porto, "é preciso deixar passar esta espuma dos dias e, seguramente, haverá um sentido de responsabilidade" a fim de serem aprovadas no parlamento as normas inscritas no Orçamento do Estado para 2016 de auxílio àqueles Estados no âmbito da crise de refugiados do Médio Oriente que dão entrada na Europa.

"O anterior Presidente da República [Aníbal Cavaco Silva] colocou como questão essencial, quando este Governo foi constituído, a necessidade de respeitar os compromissos internacionais. Estes compromissos em concreto foram assumidos pelo Governo português, que era integrado por PSD e CDS", continuou o ex-secretário de Estado da Saúde e atual vereador no executivo municipal portuense.

Relativamente aos partidos que dão apoio parlamentar ao executivo liderado pelo socialista António Costa, Pizarro comparou as suas posições às incoerências de sociais-democratas e centristas.

"Neste caso, BE e PCP mantêm absoluta coerência com a sua posição de sempre. Ninguém pode exigir a um partido político, seja qual for, que mude a sua coerência. Ao contrário, quem não se comporta de forma coerente é o PSD", concluiu.

O secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares, Pedro Nuno Santos, disse que "o CDS é um partido importante", à chegada ao pavilhão multiusos de Gondomar-Coração de Ouro, remetendo comentários para o final da sessão, depois de ouvir o discurso da nova líder, a deputada e ex-ministra da Agricultura e do Mar, Assunção Cristas.

Pouco antes do membro do Governo encarregado das ligações às outras bancadas partidárias no parlamento tinha chegado o presidente do PSD e ex-primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, que não respondeu às muitas perguntas dos jornalistas e foi aconselhando cuidados aos repórteres de imagem e assistentes até entrar no edifício projetado pelo arquiteto Siza Vieira.

A reunião magna de centristas, que decorreu entre sábado e hoje, vai entronizar a primeira mulher presidente da história do partido, após 16 anos de "reinado" do carismático Paulo Portas.

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