É no jornal Público que o escritor Vasco Pulido Valente enumera “os melhores do ano”, sendo o primeiro deles Pedro Passos Coelho, que destaca pela “tranquilidade e constância”, que impediram que “tudo tivesse sido pior”.
“Não houve nada que a Esquerda dissesse sobre ele: não houve insulto, nem calúnia, nem mentira que não saísse da sua habitual grosseira e desonestidade”.
A seguir a Passos, segue-se Paulo Portas, que “equilibrou a coligação, quando ela começava a deslizar para a incoerência, e conduziu a sua política sem se perturbar com os limites que lhe punha o azedume do PSD e o frenesim da esquerda”.
O destaque passa do Centro para a Esquerda e incide sobre Mariana Mortágua, que se destacou pela “inteligência e sobriedade com que se comportou na comissão de inquérito ao grupo Espírito Santo”.
Por fim, Vasco Pulido Valente guarda as ‘farpas’ para lançar a Catarina Martins, que “conseguiu atrair os votos de uma imensa quantidade de portugueses sem saber economia ou finanças” e “sem um pensamento político pertinente e organizado”.
“E, não contente com isto, também ajudou à formação do Governo de António Costa. É o símbolo da vitória da insignificância”, conclui.