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"A menor condescendência da Direita com Costa equivaleria ao suicídio"

Na perspetiva de Vasco Pulido Valente, atual momento político já revela sinais de alguma desagregação à Direita.

"A menor condescendência da Direita com Costa equivaleria ao suicídio"
Notícias ao Minuto

09:45 - 29/11/15 por Notícias Ao Minuto

Política Pulido Valente

Para Vasco Pulido Valente, há quem à Direita ainda não tenha percebido que “a menor condescendência ou entendimento com Costa (não justificada por um óbvio interesse nacional) equivaleria ao suicídio”.

No texto de opinião que assina este domingo no jornal Público, intitulado ‘A Direita que tenha juízo’, o comentador alerta para o risco de desagregação à Direita, mas partindo do pressuposto de que Passos Coelho e Paulo Portas “não se propõem com certeza cometer esse erro trágico.

“O eleitorado da direita, depois de andar uns dias de cabeça perdida, como se o dr. Costa fosse uma nova versão do apocalipse, começa agora a tentar viver com o mundo que temos”, escreve o comentador, acrescentando que “uns, como sempre (…), procuram um lugar quentinho neste inesperado regime”, enquanto “outros, na televisão e nos jornais, descobrem de mansinho virtudes na política do PS”.

Vasco Pulido Valente fala ainda da estratégia de oposição à Direita, após o PS ter tomado posse com apoio de partidos à Esquerda, considerando.

“A primeira ideia que lhes veio à cabeça foi a de fazer uma oposição geral e ferrenha a qualquer coisa que saísse da Esquerda”, exercício sobre o qual o comentador ironiza, dizendo que tal “se compreendia se a Esquerda precisasse deles”.

A estratégia mais acérrima não se tem mantido ao mesmo nível. “Infelizmente a ambição (e frustração) de alguns rebanhos de patetas do PSD e do CDS descobriu que, temporariamente impossível a ascensão no Estado, ainda lhes ficava uma carreira no partido”. E foi na sequência disto que “apareceram murmúrios sobre a utilidade do fim da coligação”.

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