Meteorologia

  • 11 MAIO 2024
Tempo
15º
MIN 15º MÁX 23º

Capitão de Abril sugere revisão constucional para destituir Presidente

O presidente da Associação 25 de Abril sugeriu hoje a consagração constitucional do referendo para destituir o Presidente da República, depois de acusar Cavaco Silva de colaborar para assustar os portugueses com "papão do caos".

Capitão de Abril sugere revisão constucional para destituir Presidente
Notícias ao Minuto

19:32 - 13/11/15 por Lusa

Política Vasco Lourenço

Numa declaração enviada à agência Lusa sobre o momento político, Vasco Lourenço considerou que se está "a assistir a uma reação desesperada de quem vê fugir o poder", e que nesta ação "participa ativamente" o Presidente da República.

Cavaco Silva é acusado por Vasco Lourenço de "se contradiz[er] permanentemente e (de), ao protelar decisões fundamentais para a normalização do Pais, contribui[r] para a enorme instabilidade que estão a tentar agudizar, procurando aterrorizar os portugueses com o papão do caos".

No texto, o presidente da associação, naquilo que afirmou ser "uma tentativa de levantamento popular da chamada 'maioria silenciosa'", classificou como "oportunista e casuística" a proposta de Passos Coelho de revisão da Constituição da República para abrir a hipótese de dissolução da Assembleia da República e de convocação de novas eleições.

"Como qualquer constitucionalista honesto explica liminarmente, tal hipótese é totalmente impossível e impraticável", acrescentou, salientando que esta explicação "torna o simples levantamento dessa hipótese numa provocação desesperada e sem sentido".

Porém, se tal hipótese se materializasse, o que, no seu entender, seria "um golpe", Vasco Lourenço fez a sugestão e o desafio de "incluir na Constituição uma norma que permita a destituição do PR", em referendo, convocado por um mínimo de 15 mil eleitores, "para imitar o máximo admitido para uma candidatura a PR".

No texto, o ex-militar de Abril fez ainda outra sugestão, a de que esta eventual revisão constitucional seja aproveitada "para recriar a existência da Câmara Corporativa".

Desta forma, argumentou, estar-se-ia "a legalizar a ação que o atual PR está a praticar, de forma enviesada e não assumida".

Por fim, Vasco Lourenço confessou que "como militar de Abril não esperava assistir a uma tão despudorada atuação como os ainda detentores do poder estão a ter", considerando que "ainda que seja um autêntico estertor, não deixa de ser altamente condenável".

Recomendados para si

;
Campo obrigatório