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"Espero que não se desperdice este momento de esperança económica"

António Pires de Lima revela que vai descansar uns meses, agora que saiu do Governo.

"Espero que não se desperdice este momento de esperança económica"
Notícias ao Minuto

21:45 - 30/10/15 por Notícias Ao Minuto

Política Pires de Lima

Em entrevista à Rádio Renascença, António Pires de Lisboa, diz não ter planos para o futuro agora que já não é ministro da Economia.

“Do ponto de vista pessoal foi muito gratificante e uma enorme honra servir Portugal numa altura tão exigente. Não me arrependo da decisão que tomei quando fui convidado”, começa por afirmar.

O ex-ministro explica que “o país estava ainda em recessão e em assistência financeira e com um forte risco de não terminar o programa”.

“A coesão na coligação não era a melhor. Estávamos a viver um tempo de crise política e, ao longo destes dois anos e meio, terminámos o programa de assistência financeira com uma saída limpa. Iniciámos uma trajetória de crescimento económico, redução do desemprego e vi ainda o CDS ser um parceiro até ao fim”, relata.

Pires de Lima garante que não poderia estar mais satisfeito, tanto com o que fez como pelo estado da economia, “que não é para euforias, mas que vive um momento de esperança”.

“O que se vai passar a partir de agora foge ao meu controlo e à minha responsabilidade, só espero que não se venha a desperdiçar este momento de esperança”, disse preocupado.

Quanto aos seus planos revela a intenção de parar três ou quatro meses. “Para já, vou respirar fundo e, lá para março ou abril, volto a funções executivas na economia, não na política. Pode-se servir tão bem o país na economia como na política”, admite.

Relativamente ao Presidente da República, Pires de Lima deixa elogios rasgados. “Acho que o Presidente, ao contrário do que a Esquerda quer fazer parecer, está em grande forma. Muito claro, muito assertivo e muito realista. Faz muito bem em colocar a tónica da solução governativa nos pontos fundamentais que são a integração europeia, os nossos compromissos orçamentais, o crescimento e o emprego”.

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