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Das negociações do PS, o que se retira é "ambição de poder"

Além de tal hipótese não ter sido colocada ao eleitorado, uma coligação à esquerda junta partidos com programas contrários àqueles que ligam Portugal à comunidade internacional, entende Adriano Moreira.

Das negociações do PS, o que se retira é "ambição de poder"
Notícias ao Minuto

21:49 - 15/10/15 por Notícias Ao Minuto

Política Adriano Moreira

Adriano Moreira manifestou-se, em comentário na TVI24, claramente contra a criação de uma coligação à esquerda. A sua opinião prende-se, como explicou na ‘21ª Hora’, com dois espetos.

Na perspetiva do professor, aquando das eleições legislativas, ao eleitorado não foi posta a hipótese de haver uma coligação à esquerda. Tal possibilidade é agravada pelo facto de esses mesmos partidos terem “programas inteiramente contrários àqueles que hoje ligam Portugal à comunidade internacional”.

E estando o país “muito dependente” de instâncias internacionais como a NATO e a União Europeia, a “circunstância é inquietante”, na opinião do antigo líder do CDS.

Olhando particularmente para o Partido Socialista, Adriano Moreira disse-se surpreendido com as “vozes que não concordam com a negociação que está a decorrer”, e entende, por isso, que “é bem provável que possam levar à divisão do partido”.

Sobre a atuação de António Costa, o professor emérito da Universidade de Lisboa, diz ser evidente a “ambição de poder”. “Não acho possível manter uma negociação ao mesmo tempo à esquerda e à direita, porque o que fica em comum é a luta pelo poder, não fica outra coisa”, explicou o estadista.

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