Foi vitória de extremos. "Talvez portugueses não tenham memória longa"
As projeções televisivas abrem possibilidade de o PDR eleger um ou até mesmo dois deputados.
© DR
Política Marinho e Pinto
O antigo bastonário da Ordem dos Advogados Marinho e Pinto comentou na antena da TVI a possibilidade de o partido que lidera poder vir a ter assento parlamentar.
“Se elegermos um deputado, é uma vitória do PDR, que é um partido que tem meio ano e lutou contra adversidades inesperadas”, afirmou, incluindo nessas adversidades a comunicação social.
“Se não elegermos nenhum deputado, considero que o partido também foi derrotado”. Ainda assim, uma “derrota pode tornar-se uma vitória se dela soubermos extrair” ensinamentos, realçou.
Mas a análise mais geral que faz às eleições é particularmente crítica. “Estes resultados demonstram uma aceção dos extremos em Portugal”, afirmou Marinho e Pinto.
“Os quatro partidos que em 2011 se aliaram para derrubar um governo de centro-esquerda”, trazendo “a troika para Portugal”, são “esses partidos que saem vencedores”, afirmou, em alusão ao PSD, CDS, mas também ao Bloco de Esquerda e à CDU.
“Talvez os portugueses não tenham uma memória muito longa”, sugeriu ainda o líder do PDR.
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